O 6º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército (6º BIS) realizou uma operação de combate aos crimes transfronteiriços, na última quinta-feira (16), no Rio Mamoré e na Rodovia Engenheiro Isaac Bennesby, em Guajará-Mirim (RO), a 330 quilômetros de Porto Velho. De acordo com o 6º BIS, foram apreendidos R$ 420 mil em mercadorias não declaradas na Receita Federal e um caminhão com documentação irregular.
A ação contou com a participação de agentes da Polícia Federal (PF), Receita Federal, Polícia Militar (PM) e também da 1ª Unidade Especializada de Fronteira da PM (1ª Unesfron).
As fiscalizações por terra foram feitas na Base Cristal, localizada na BR Bennesby, próximo ao distrito do Iata, na zona rural, a cerca de 20 quilômetros da cidade. O objetivo foi inibir os crimes de tráfico de drogas, armas, descaminhos e contrabando de produtos ilegais que entram em território brasileiro pela fronteira com a Bolívia.
Durante a operação todos os veículos que trafegavam rumo a Porto Velho e também os que vinham em direção a Guajará-Mirim foram abordados e inspecionados minuciosamente. Passageiros de ônibus também tiveram as bagagens revistadas. Os fiscais da Receita Federal apreenderam várias mercadorias importadas que estavam sendo transportadas de forma ilegal, sem a devida declaração e o pagamento das taxas no órgão.
Segundo o capitão do Exército e coordenador da operação, Jefferson Oliveira, as ações como essas estão sendo feitas em vários outros pontos do país, com o principal objetivo de reprimir práticas criminosas. O militar ressaltou que novas operações na divisa do estado estão previstas para acontecer.
“A estratégia da operação é justamente estimular e promover a atuação dos órgãos de segurança pública na fiscalização para combater os crimes de fronteira. Além da Base Cristal, as fiscalizações também foram feitas ao longo do Rio Mamoré com patrulhamentos fluviais, para poder monitorar e coibir toda a faixa de fronteira com Rondônia. Os suspeitos detidos e os materiais apreendidos foram encaminhados aos órgãos competentes”, explicou.
Fonte: G1/RO