
Cerca de 40 mandados judiciais foram expedidos, 32 foram cumpridos, restando apenas oito. Foram expedidos seis de prisões preventivas, 17 de busca e apreensão e 17 conduções coercitivas nas cidades de Recife (PE), Peixoto Azevedo (MT), Guajará-Mirim, Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes e Ouro Preto.
Cerca de 40 mandados judiciais foram expedidos, 32 foram cumpridos, restando apenas oito. Foram expedidos seis de prisões preventivas, 17 de busca e apreensão e 17 conduções coercitivas nas cidades de Recife (PE), Peixoto Azevedo (MT), Guajará-Mirim, Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes e Ouro Preto.
A organização criminosa utilizou pessoas físicas e pequenas empresas entre elas uma microempresa de produção de vasos de planta que movimentou mais de R$ 48 milhões entre 2010 e 2011 que chamou atenção da polícia. Os recursos eram transferidos sistematicamente entre os envolvidos até chegarem a traficantes bolivianos. Uma vez na Bolívia, os valores eram usados para aquisição de drogas ilícitas e, posteriormente, comercializados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
“As investigações iniciaram após a deflagração de outras operações voltadas ao combate do tráfico. Então foram feitas três operações no Nordeste e aqui no Norte e apreendeu diversos quilos de drogas e posteriormente nós apuramos que essa quadrilha se valia da fronteira de Guajará-Mirim e dai começamos a investigar a lavagem de dinheiro”, explicou o delegado titular da PF Heliel Martins, em Guajará-Mirim.
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Delegado títular da PF, em Guajará-Mirim, Heliel Martins (d) |
Ainda de acordo com o delegado, várias pessoas foram ouvidas e liberadas. “Nós conduzimos 14 pessoas até a delegacia, colhemos o depoimento delas e liberamos. Seis pessoas entre brasileiros e bolivianos estão foragidos e encontram-se na Bolívia e mais duas estão no Brasil e podem ser presos a qualquer hora. Os que não estão no país serão colocados na lista de procurados da Interpol”, finalizou.
Operação em Guajará-Mirim
De acordo com o delegado Heliel Martins, no município houveram dois mandados de buscas e apreensão no Distrito do Iata, área rural do município e um homem foi condução (condução coercitivas) após interrogado foi liberado, mas responderá pelos crimes que está sendo acusado.
Fonte: Rondoniagora e O Mamoré