Crime foi registrado na noite deste sábado, 21, na Central de Polícia, em Porto Velho (Foto: Matheus Henrique/Arquivo pessoal) |
Uma mulher de 38 anos foi
presa no último sábado (21), na Vila da Penha, no distrito de Abunã, em Porto
Velho, suspeita de matar o marido com uma facada no pescoço. O crime aconteceu
na madrugada de sábado (21), mas a mulher e um suposto comparsa, de 23 anos, só
foram apresentados no início da noite na Central de Flagrantes.
Segundo registro de
ocorrência, a vítima, que também tinha 23 anos, depois de morta teve o corpo
arrastado pela mulher e pelo comparsa dela, sendo abandonado na margem de uma
via, onde foi localizada minutos depois pela Polícia Militar.
O homicídio aconteceu em
uma localidade conhecida como Vila da Penha, região central do distrito de
Abunã. Dois homens e a esposa da vítima foram apresentados como suspeitos do
crime, mas um rapaz, de 19 anos, alegou inocência e acabou liberado depois de
ser ouvido pelo delegado plantonista.
De acordo com a polícia,
o casal e dois rapazes bebiam na varanda de uma casa quando crime aconteceu.
Questionada sobre o caso, a mulher diz que saiu para comprar mais cerveja e
que, ao retornar, o marido já não estava lá. Um dos rapazes, que é apontado
como comparsa da suspeita, teria dito à mulher que a vítima havia ido embora
depois de ser agredido por ele.
Alegando ter acreditado
na versão do rapaz, a suspeita conta que saiu do local e retornou para a casa
dela, onde ficou até amanhecer o dia. Ela negou qualquer envolvimento no crime.
Em depoimento à polícia,
o suposto comparsa da mulher confirmou que estava no local do crime, mas acusou
ela de ter matado o marido a golpes de faca. Ele conta que apenas ajudou a
arrastar o corpo até o outro lado da rua.
O segundo suspeito, que
foi liberado, também confirmou a presença dele no local, mas negou participação
no homicídio. Ele conta que conversava com o primeiro suspeito, de costas para
o casal, quando ouviu os espasmos da vítima. Ao olhar, percebeu que o homem
estava com um corte na altura do pescoço. Depois do crime, o jovem correu e não
teria presenciado o desenrolar da situação.
Fonte: G1/RO
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