A partir de segunda-feira (14)
uma norma da Receita Federal, que é datada de 1990, um tratado internacional na
travessia de mercadorias em fronteiras, passa a ser cobrada também em
Guajará-Mirim pela Receita Federal nas mercadorias vendidas no município que
serão atravessas para o lado boliviano, que terão que ser realizadas em
caminhões fechados e somente via balsa devidamente regulamentados pela Receita
Federal no Porto Oficial de Guajará-Mirim.
Atualmente a travessia de
mercadorias é realizada em embarcações pequenas e principalmente por
Bolivianos que cruzam diariamente toneladas de mercadorias neste modelo.
Conforme informações a medida
regulamentada pela Receita Federal é usada diariamente em todas as fronteiras
do Brasil e somente não era aplicada no Município de Guajará-Mirim.
Nesta sexta-feira (11) o
Presidente da Associação Marcio Badra, acompanhado de uma comitiva de
empresários de Guajará-Mirim foram até Brasília-DF e reuniram com o secretário
da Receita Federal na tentativa de amenizar a situação, mas não obtiveram
êxito.
BOLIVIANOS
Em Guayaramerin - Bolívia
iniciou-se um onda de protestos, na qual os Bolivianos liderados pelo comitê
cívico, prometem ações energéticas se a medida da Receita Federal e da aduana
Boliviana não forem revogadas, pois muitos trabalhadores que ganham o sustento
diariamente transportando mercadorias na fronteira irão ficar desempregados e
com isso gerando o caos social, e prometeram fechar o porto oficial da Bolívia,
e não deixar cruzar estudantes, turista e principalmente caminhões de
mercadorias, prometeram ir ao limites se a medida não for revogadas.
GUAJARÁ-MIRIM – RO
Os empresários exportadores
alegam que com a medida os custos das vendas para a Bolívia vão aumentar, com
isso diminuindo as vendas, que resultará em demissões nas empresas em
Guajará-Mirim, e isso gerará caos social também no município.
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL
Neste sábado (12) as 09hs a
Associação comercial convocou uma reunião de emergência onde será tratado
exclusivamente este assunto, e pede a união da comunidade, da classe política
de todos os empresários, na participação efetiva onde serão decididos que rumos
serão tomados a partir de agora, a união de todos neste momento é
imprescindível.
Fonte: Portal Guajará
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