O bando seria responsável por vários roubos
A Polícia Civil por meio da Delegacia Especializada em Repressão à Furtos e Roubos de Veículos Automotores, deu início na sexta-feira (14), a segunda fase da “Operação Noya”, mas nesta oportunidade denominada “MWM”. A operação policial combate uma organização criminosa especializada em furtos e roubos de caminhonetes, caminhões e tratores em Rondônia, porém, com atuação no Estado do Acre.
O bando também realizava adulterações de sinais identificadores, desmanches ou comércio de peças dos veículos furtados, clonagem ou transporte para Guajará-Mirim ou Estado do Acre e, depois para a Bolívia em troca de drogas.
Foram presos vários integrantes da organização criminosa no ano passado, os executores dos assaltos, identificados como Welton Wagner Ferreira da Cruz, conhecido por “Chicó”, Deivisson Luiz Venâncio Nunes, vulgo “Pombete”, Rodrigo Noya Bezerra, conhecido por “Raposa”, Rogério Fonseca dos Santos, conhecido por “macaco”, Cleberson de Souza Caldas, vulgo “Manel”, Henrique Bruno Oliveira da Silva, vulgo “Gordão”, Fernando Caio Oliveira de Andrade, conhecido como “Loirinho”, Luiz Cláudio Mesquita Rachid, conhecido por “Corôa Rachid”, morto quando praticava assalto, Liuanderson de Souza Moraes Fernandes e outros.
A liderança da organização foi identificada nesta segunda-feira (17) quando foram presos preventivamente em Ariquemes e Buritis José Ricardo D., vulgo “Ricardinho” e Ricardo Fabiano de Lima, vulgo “Patrão”. Já Clodoaldo M. B., vulgo “Aldo”, está foragido com mandado de prisão preventiva decretada desde a última sexta-feira (14).
As investigações apontam que Clodoaldo Miranda é o grande líder da organização criminosa, atuante há bastante tempo, sendo evidenciado que nos últimos dois anos, de 80 à 90% das caminhonetes, caminhões e tratores furtados ou roubados no Estado foram direcionados a ele, e com auxílio de Ricardo Dalício e Ricardo Fabiano, quando não adulteravam os veículos, ou os desmanchavam, faziam os transportes à Bolívia.
Para a Polícia, praticamente, todos os crimes de furtos e roubos de caminhonetes, caminhões e tratores, acontecidos nos últimos dois anos realizados na região da Capital, no Vale do Jamari e Cone Sul, passavam pelas mãos do trio.
Os veículos furtados ou roubados quando não comercializados com outra placa ou outras adulterações eram transportados ou encaminhados para o território Boliviano, servindo na maioria das vezes como moeda de troca por substâncias entorpecentes e armas. Além disso, a organização criminosa também atuava na adulteração, desmanche e comércio de peças dos veículos furtados ou roubados.
Os delegados ressaltam o prejuízo patrimonial às vítimas que tiveram seus veículos subtraídos, na maioria caminhonetes de luxo, caminhões e tratores ultrapassa milhões de reais, sem mencionar àquelas que sofreram violência através de graves ameaças e subjugadas por armas de fogo e/ou tiveram suas liberdades restringidas, por determinado período, até o transporte de tais veículos à Bolívia, que representa, então, dano incalculável às suas integridades física e mental. “Por fim, esclarecemos que, as investigações duraram mais de ano, sendo presos, por sua vez, mais de 20 assaltantes do segundo semestre do ano de 2017 até a presente data, como também instaurados mais de 30 inquéritos.
Fonte: Rondoniaovivo
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