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Imposto de 20% e 60% em Compras Internacionais: Um Golpe no Bolso do Consumidor Brasileiro

Crítica à Nova Taxação de Compras Internacionais: Impacto Desproporcional nos Consumidores de Baixa Renda

A partir desta quinta-feira (1º), uma nova taxação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 feita por pessoas físicas entrará em vigor no Brasil. Essa taxa se somará aos já existentes 17% de ICMS cobrados pelos estados desde julho de 2023, representando um novo golpe no bolso do consumidor, especialmente daqueles de baixa renda.



O Peso da Taxação no Orçamento Familiar

Para muitos brasileiros, especialmente aqueles com renda mais baixa, comprar produtos de pequenos valores em sites internacionais como AliExpress e Shopee tornou-se uma alternativa para adquirir itens a preços mais acessíveis do que os encontrados no mercado nacional. A nova taxação, no entanto, torna essas compras significativamente mais caras, diminuindo o poder de compra dos mais pobres e restringindo o acesso a bens que, muitas vezes, são essenciais.

Impacto Desproporcional nos Consumidores de Baixa Renda

A taxação de 20% aplicada a compras de até US$ 50 parece, à primeira vista, uma medida que visa aumentar a arrecadação e proteger a indústria nacional. Contudo, na prática, essa medida acaba sendo um fardo desproporcional para os consumidores de baixa renda, que dependem dessas compras para economizar e garantir o acesso a produtos de melhor qualidade ou menor preço.

A justificativa do governo para a taxação é que ela ajudará a equilibrar o mercado, evitando a concorrência desleal com o comércio local. No entanto, a realidade é que os mais afetados por essa medida serão aqueles que não têm acesso a outras formas de economizar e que já enfrentam dificuldades para equilibrar suas finanças.

Produtos Essenciais e Acessibilidade

Produtos como roupas, acessórios, eletrônicos baratos e até mesmo utensílios domésticos são frequentemente comprados em sites internacionais pelos consumidores brasileiros. Para muitas famílias, essa é a única maneira de adquirir produtos que, no mercado nacional, têm preços inacessíveis. Com a nova taxação, muitos desses produtos se tornarão inviáveis, forçando os consumidores a pagarem mais ou a simplesmente abdicarem de certas necessidades.

Exceção para Medicamentos: Uma Luz em Meio à Escuridão

Uma das poucas exceções à nova taxação é a importação de medicamentos por pessoas físicas, que continuará isenta de taxas adicionais. Embora essa seja uma medida positiva, ela não é suficiente para contrabalançar os efeitos negativos da taxação sobre outros produtos essenciais. Muitas pessoas de baixa renda também dependem de importar medicamentos que não encontram no mercado nacional ou que são vendidos a preços exorbitantes aqui.

Uma Solução Que Penaliza os Mais Vulneráveis

Ao aplicar uma taxa uniforme de 20% sobre todas as compras internacionais de até US$ 50, o governo ignora as nuances das diferentes faixas de renda e necessidades dos consumidores. Aqueles que possuem maior poder aquisitivo provavelmente não sentirão tanto o impacto dessa medida quanto os brasileiros de menor renda, que frequentemente fazem compras pequenas para economizar cada centavo possível.

Conclusão

A nova taxação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 representa uma medida regressiva que prejudica desproporcionalmente os consumidores de baixa renda. Em vez de proteger a indústria nacional de forma equilibrada, a medida acaba restringindo o acesso dos mais pobres a produtos essenciais e acessíveis. É fundamental que o governo reavalie essa política, buscando soluções que não penalizem ainda mais aqueles que já lutam para sobreviver em um cenário econômico desafiador.

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