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INJUSTIÇA EM NOVA MAMORÉ? PASTOR LINDOMAR E ALLEN LUTAM SEM RECURSOS, ENQUANTO MARCÉLIO RECEBE 300 MIL DO FUNDÃO

Na disputa pela Prefeitura de Nova Mamoré, a desigualdade entre os candidatos ficou evidente. Enquanto o atual Prefeito e candidato à reeleição, Marcélio Brasileiro, recebeu mais de R$ 300 mil do fundão eleitoral para financiar sua campanha, seus concorrentes ALLEN DA VISÃO RURAL e PASTOR LINDOMAR RODRIGUES não receberam nenhum valor desse recurso público.

Essa realidade revela uma grave injustiça no processo eleitoral? Sem acesso ao dinheiro do fundão eleitoral, os candidatos a prefeito de Nova Mamoré, ALLEN e Pastor Lindomar, enfrentam dificuldades para dar visibilidade às suas propostas, enquanto Marcélio utiliza os recursos do fundão eleitoral para impulsionar sua imagem e garantir uma presença maciça nas mídias e nas ruas. A diferença de condições financeiras pode torna a disputa desequilibrada e impedir que todos os candidatos tenham as mesmas oportunidades de alcançar os eleitores.

O fundão eleitoral, criado para financiar campanhas políticas com o dinheiro  público, deveria servir para dar igualdade de oportunidades a todos os candidatos. No entanto, a disparidade no repasse desses valores mostra que o jogo não é justo. Marcélio Brasileiro, com uma campanha amplamente financiada, tem acesso a materiais de publicidade, eventos e estratégias de marketing que seus concorrentes simplesmente não podem bancar.

ALLEN DA VISÃO RURAL e PASTOR LINDOMAR RODRIGUES, por outro lado, contam basicamente com o apoio de voluntários e recursos próprios, o que limita severamente sua capacidade de se comunicar com os eleitores e apresentar suas propostas de forma efetiva.

Quando um candidato pode gastar mais de R$ 300 mil, enquanto outros têm que lutar para serem ouvidos com recursos quase inexistentes, a disputa deixa de ser justa. Uma eleição democrática só é verdadeiramente válida quando todos os concorrentes têm condições iguais de participação, e é evidente que, em Nova Mamoré e outras cidades, essa não é a realidade.

Enquanto alguns candidatos conseguem espalhar suas ideias por todos os cantos da cidade, outros são silenciados pela falta de recursos. Essa desigualdade não apenas distorce o processo eleitoral, mas também prejudica a própria população, que acaba conhecendo apenas as ideias de quem tem mais dinheiro para gastar.

A verdadeira democracia exige equilíbrio, e enquanto essa disparidade continuar, o Brasil estará longe de uma disputa eleitoral justa.

Na prática, são os partidos que decidem como os recursos do Fundão Eleitoral serão distribuídos entre os candidatos. A direção partidária, tanto a nível nacional quanto estadual, avalia quais candidatos receberão os recursos e em que quantidades, baseando-se em critérios como:

  • Potencial de vitória: Candidatos com maior chance de vencer tendem a ser priorizados.

  • Relevância política local ou nacional: Regiões ou candidaturas consideradas estratégicas podem receber mais apoio.

  • Apoio interno: Candidatos com maior influência dentro do partido ou com apoio de lideranças partidárias têm mais chances de receber recursos.

Isso pode resultar em uma distribuição desigual, com alguns candidatos recebendo grandes quantias, enquanto outros não recebem nenhum recurso, tornando a disputa menos equilibrada.

O Site do TSE informa que os candidatos ALLEN DA VISÃO RURAL e PASTOR LINDOMAR RODRIGUES não receberam nenhum valor do fundão eleitoral, segue os links para consulta:

https://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/#/candidato/NORTE/RO/2045202024/220002371306/2024/00434

https://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/#/candidato/NORTE/RO/2045202024/220002135722/2024/00434


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