Em um dos áudios, Issac ainda reforça sua indignação: "A minha revolta é que a gente ganha pouco. Nosso salário aumentou só 5%, enquanto o comissionado teve aumento de 150%. Isso mostra dois pesos e duas medidas."
O servidor público Issac Alves Ribeiro, operador de máquinas pesadas, funcionário efetivo da Prefeitura de Nova Mamoré, fez duras críticas à atual gestão do prefeito Marcélio, em áudios que estão circulando em grupos de notícias locais. Segundo Issac, os servidores comissionados têm recebido aumentos expressivos, enquanto os servidores concursados, como ele, são negligenciados e desvalorizados.
Em um dos áudios que geraram repercussão, Issac afirma: “Servidor efetivo na gestão atual não vale nada! O que vale é o cara da firma! O que vale é o comissionado. Nós tivemos 5% de aumento, e alguns deles tiveram quase 150% de aumento.” Ele questiona a preferência do prefeito pelos cargos comissionados, deixando claro seu descontentamento com a gestão. "Quero ver algum baba-ovo do prefeito dizer que eu estou mentindo!", desabafa o servidor.
Issac expõe que a situação entre os efetivos e comissionados é cada vez mais desigual. Ele denuncia que, enquanto os servidores efetivos tiveram apenas 5% de reajuste salarial, muitos comissionados receberam aumentos de até 150%. "A firma paga R$ 7.000 para o cara da firma, por que não paga o mesmo para nós? O vigilante, o cozinheiro, o zelador não têm valor para essa gestão", lamenta.
Apoio e repercussão nas redes
Os áudios de Issac geraram forte repercussão entre os servidores e a população. Muitos se solidarizaram com o desabafo, apoiando sua fala e reforçando a necessidade de mudanças no tratamento dado aos servidores concursados. "Essa situação precisa mudar", comentou um dos membros do grupo onde os áudios foram divulgados.
Além das críticas diretas à gestão, Issac declarou seu apoio a um candidato da oposição, que, segundo ele, tem projetos voltados aos servidores públicos efetivos. "Eu vou apoiar o 28. Quem sabe assim, com os planos dele, a gente é valorizado", declarou.
A pressão por respostas e por uma revisão no tratamento dos servidores efetivos está crescendo. O caso segue gerando debate entre os funcionários públicos e deve continuar repercutindo.
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