O benefício será pago em parcela única na folha de dezembro de 2024, com recursos próprios da Câmara. Embora seja classificado como de caráter indenizatório, a medida gerou insatisfação, especialmente em um momento em que moradores apontam a necessidade de investimentos em áreas prioritárias, como saúde e infraestrutura.
Ao contrário do que foi anunciado no dia 16/12, na tribuna pelo presidente da Câmara, vereador André do Sindicato — que declarou: "E hoje nós vamos aprovar o auxílio natalino a todos os servidores dessa Câmara... E cada um servidor vai sair com auxílio natalino de 3 mil reais no bolso" —, o valor do auxílio natalino será pago exclusivamente aos servidores efetivos e comissionados da Casa Legislativa. Os vereadores, embora também sejam considerados servidores, não serão contemplados pelo benefício, conforme detalhado no texto da lei sancionada.
A sanção da lei ocorre sob críticas de falta de diálogo com a sociedade. Muitos cidadãos expressaram sua oposição ao benefício, que consideram inadequado diante do cenário econômico da região e das demandas por maior transparência no uso dos recursos públicos.
A ausência de um processo participativo no debate sobre a lei também foi destacada como um ponto de insatisfação. Segundo moradores, o pagamento de benefícios como o auxílio natalino deveria ser amplamente discutido antes de sua aprovação e sanção.
O Rota Mamoré reafirma seu compromisso em acompanhar de perto as ações públicas e garantir que a população tenha acesso às informações e possa cobrar a aplicação responsável dos recursos.
Rota Mamoré – Jornalismo a serviço da população.
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