A Associação Rondoniense dos Municípios (AROM) está no centro de um escândalo após a descoberta de escutas clandestinas instaladas na sala da presidência. Informações indicam que funcionários da associação receberiam super salários que ultrapassariam valores de alguns prefeitos de Rondônia.
Uma funcionária confessou ter colocado o sistema de gravação em 2021, permitindo que todas as conversas realizadas no local fossem monitoradas em tempo real. O espaço era frequentemente usado por prefeitos para reuniões e tratativas sigilosas.
A revelação gerou grande preocupação entre os gestores municipais, que temem que diálogos confidenciais venham a público, podendo comprometer decisões políticas e acordos feitos nos últimos anos.
O caso se soma a uma crise interna que já vinha se agravando após a demissão de dez funcionários indicados por prefeitos. Além disso, a descoberta de que alguns desses servidores recebiam salários superiores aos dos próprios gestores municipais gerou revolta.
Prefeitos agora exigem explicações e uma investigação rigorosa para identificar os responsáveis pelo monitoramento ilegal. Também discutem medidas para restaurar a credibilidade da AROM, que pode perder a confiança dos municípios associados.
A Polícia Civil e outras autoridades devem apurar o caso, que pode ter desdobramentos jurídicos graves. O uso de escutas sem autorização configura crime, e os envolvidos podem responder legalmente por invasão de privacidade.
O episódio coloca a AROM sob suspeita e levanta questionamentos sobre sua transparência e segurança. O desdobramento dessa crise pode impactar diretamente a política municipal em Rondônia.
Fonte: Rota Mamoré com informações do site oobservador
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